Salto para a piscina A.L 1.3 :G8
Fundamentos Teóricos:
Dizer que um corpo é lançado
horizontalmente significa que este, que se encontra a uma certa altura, a
partir de um determinado instante fica sujeito apenas ao seu peso e inicia esse
movimento com uma velocidade paralela ao eixo horizontal, de maneira a que esse
mesmo corpo caia da superfície em que se encontra, descrevendo uma trajetória
parabólica, pelo que o seu movimento pode ser considerado como o resultado da
composição de dois movimentos simultâneos e independentes.
O salto para a piscina é uma
junção de dois movimentos. Inicialmente, um movimento segundo a horizontal, o
designado movimento rectilíneo uniforme, porque a resultante das forças que
actuam é nula, logo a velocidade é constante. Por fim, um movimento segundo a
vertical, neste
caso uniformente acelerado, já que a resultante das forças é não nula (Fr=Fg) e
a aceleração é a da gravidade.
Estes movimentos podem ser traduzidos pelas seguintes equações:
x = x0
+ v0t
y = y0
– ½ gt2
Relacionando
o alcance (x) de um corpo com a velocidade, este será tanto maior, quanto maior
a velocidade inicial e vice-versa. Podemos, então constatar que o alcance e a
velocidade inicial são directamente proporcionais.
x = v0x × √(2y0/g)
Se
utilizarmos o teorema da conservação da energia mecânica, ou seja, desprezando o
atrito na calha e a resistência do ar, observamos que no troço, desde que é
largada a esfera até ao momento que atinge o solo há conservação de energia
(Em=constante), porque:
EmA =
EmB ó EpA + EcA = EpB
+ EcB ó
EpA = EcB ó
m.g.h = ½ m.v2 ó
g.h = ½ v2
, daqui se verifica
que quanto maior for a altura maior será a velocidade adquirida.
que quanto maior for a altura maior será a velocidade adquirida.
Ilustração:
Resultados:
Cálculos Auxiliares: Alcance (m):
* h =40 h =35 h=30 h=25
0,220+0,353=0,573m 0,185+0,261=0,446m 0,155+0,180=0,335m 0,118+0,075=0,193m
0,220+0,352=0,572m 0,185+0,263=0,448m 0,155+0,176=0,331m 0,118+0,082=0,200m
0,220+0,347=0,567m 0,185+0,259=0,444m 0,155+0,175=0,330m 0,118+0,082=0,200m
·
Velocidade
calculada a partir da lei das posições:
x = x0+v0t ó 0,571=0+v0t ó Vo = 1, 33 m/s
y=y0 -1/2gt2 0=0,924-5t2 t= 0, 43 s
h= 30:
0,332=vot ó Vo t = 0, 77 m/s
h= 25:
0,198= vot ó V0 = 0, 46 m/s
·
Velocidade
calculada a partir da Lei da Conservação da Energia:
h = 40:
EmA = EmB
ó EcA + EpA = EcB
+ EpB ó EpA = EcB ó mgh = 1/2 . mv2 = 10 x
0,40 = ½ x vB2 ó vB = 2,83 m/s
h = 35:
vB =
2,65 m/sh = 30:
vB =
2,45 m/s
h = 25:
vB
= 2,24 m/s
Gráfico:
Conclusões:
Nesta actividade laboratorial
concluímos que as únicas forças que actuam na esfera é o peso ou a força
gravítica. Já as variáveis que podem influenciar o alcance é a altura, tanto da
calha, como da mesa onde a
pousamos. Quanto maior for essa altura, maior será a velocidade
horizontal de saída (v0) e, consequentemente, o alcance atingido.
Já o tempo de queda depende,
exclusivamente da altura da queda.
Comparando, v = d/∆t
e Emeci = Emecf , as velocidades dão valores diferentes,
logo pode-se concluir que o atrito na calha não é desprezável.
Um dos erros que podemos
assinalar é a diferença acentuada quando usamos a lei das posições, pois os
valores são muito diferentes dos outros dois métodos e por isso, podemos
concluir que poderá ter sido um erro de medição do alcance.




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