domingo, 28 de outubro de 2012


Salto para a piscina A.L 1.3 :G8
Fundamentos Teóricos:

Dizer que um corpo é lançado horizontalmente significa que este, que se encontra a uma certa altura, a partir de um determinado instante fica sujeito apenas ao seu peso e inicia esse movimento com uma velocidade paralela ao eixo horizontal, de maneira a que esse mesmo corpo caia da superfície em que se encontra, descrevendo uma trajetória parabólica, pelo que o seu movimento pode ser considerado como o resultado da composição de dois movimentos simultâneos e independentes.

O salto para a piscina é uma junção de dois movimentos. Inicialmente, um movimento segundo a horizontal, o designado movimento rectilíneo uniforme, porque a resultante das forças que actuam é nula, logo a velocidade é constante. Por fim, um movimento segundo a vertical, neste caso uniformente acelerado, já que a resultante das forças é não nula (Fr=Fg) e a aceleração é a da gravidade.

Estes movimentos podem ser traduzidos pelas seguintes equações:

 
x = x + v0t
y = y0 – ½  gt2

              
Relacionando o alcance (x) de um corpo com a velocidade, este será tanto maior, quanto maior a velocidade inicial e vice-versa. Podemos, então constatar que o alcance e a velocidade inicial são directamente proporcionais.

               x = v0x × √(2y0/g)

               Se utilizarmos o teorema da conservação da energia mecânica, ou seja, desprezando o atrito na calha e a resistência do ar, observamos que no troço, desde que é largada a esfera até ao momento que atinge o solo há conservação de energia (Em=constante), porque:

EmA = EmB  ó  EpA + EcA = EpB + EcB ó EpA = EcB ó m.g.h = ½ m.v2 ó g.h = ½ v2 , daqui se verifica

que quanto maior for a altura maior será a velocidade adquirida.
Ilustração:

Resultados:

Cálculos Auxiliares: Alcance (m):

* h =40                                h =35                                 h=30                               h=25

0,220+0,353=0,573m                  0,185+0,261=0,446m                 0,155+0,180=0,335m              0,118+0,075=0,193m

0,220+0,352=0,572m                  0,185+0,263=0,448m                 0,155+0,176=0,331m              0,118+0,082=0,200m

0,220+0,347=0,567m             0,185+0,259=0,444m                 0,155+0,175=0,330m               0,118+0,082=0,200m

·        Velocidade calculada a partir da lei das posições:

    h=40:

x = x0+v0t          ó 0,571=0+v0t     ó      Vo = 1, 33 m/s

y=y0 -1/2gt2                      0=0,924-5t2                              t= 0, 43 s



h=35:
 0,446=v0t            ó Vo = 1,03 m/s 


h= 30:

0,332=vot       ó Vo t = 0, 77 m/s


h= 25:

0,198= vot     ó V0 = 0, 46 m/s



·        Velocidade calculada a partir da Lei da Conservação da Energia:


h = 40:
EmA = EmB ó EcA + EpA = EcB + EpB  ó EpA = EcB ó mgh = 1/2 . mv2 = 10 x 0,40 = ½ x vB2 ó vB = 2,83 m/s



h = 35:
vB = 2,65 m/s

h = 30:

vB = 2,45 m/s
h = 25:
vB = 2,24 m/s
 
Gráfico:
Conclusões:
Nesta actividade laboratorial concluímos que as únicas forças que actuam na esfera é o peso ou a força gravítica. Já as variáveis que podem influenciar o alcance é a altura, tanto da calha, como da mesa onde a pousamos. Quanto maior for essa altura, maior será a velocidade horizontal de saída (v0) e, consequentemente, o alcance atingido.
Já o tempo de queda depende, exclusivamente da altura da queda.
Comparando, v = d/t e Emeci = Emecf , as velocidades dão valores diferentes, logo pode-se concluir que o atrito na calha não é desprezável.
Um dos erros que podemos assinalar é a diferença acentuada quando usamos a lei das posições, pois os valores são muito diferentes dos outros dois métodos e por isso, podemos concluir que poderá ter sido um erro de medição do alcance.


 


 

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