Na aula laboratorial de Física e Química do dia 19 de Outubro, foi-nos
proposta a realização de uma experiência onde tínhamos como objetivo estudar o
movimento composto da queda livre de uma esfera, lançada de uma calha de forma
parabólica, relacionar a velocidade inicial e a distancia que cai na calha com
a altura com que largamos a esfera, e a dissipação de energia durante a
descendência da calha.
Em primeiro lugar,
medimos o diâmetro e a massa da esfera:
Em seguida montamos o
equipamento, metendo o sensor fotovoltaico no fim da calha, e apontamos a calha
em direção a uma caixa com areia, onde iria cair a esfera, que, fortuitamente,
a areia servia não só para amortecer a queda, como também dava para marcar a
queda da esfera. A altura do ponto final da calha é de:
Como não tínhamos uma ferramenta apropriada, largávamos a bola de quatro pontos específicos da calha (25, 30, 35 e 40 cm) com as nossas mãos. Este procedimento pode ser observado aqui, e a tabela de resultados a seguir.
Como não tínhamos uma ferramenta apropriada, largávamos a bola de quatro pontos específicos da calha (25, 30, 35 e 40 cm) com as nossas mãos. Este procedimento pode ser observado aqui, e a tabela de resultados a seguir.
Já que existem forças
de atrito aplicadas na esfera, podemos deduzir que a energia cinética final é
inferior à energia potencial inicial, portanto:
Os resultados das energia dissipadas (em joules) estão representadas na tabela seguinte:
O movimento da esfera ao longo do tempo é composto; dispõe de uma componente horizontal (movimento retilíneo uniforme) e uma componente vertical (movimento retílineo uniformemente acelerado). Desta forma, o movimento da esfera pode ser traduzido em duas equações:
Com os dados que obtemos até agora, é possível criar uma equação que descreve o alcance em função da velocidade horizontal:
Com isto, conclui-se que o alcance é diretamente proporcional à velocidade horizontal.
Usando os dados recolhidos da experiência, fizemos um gráfico que relaciona a velocidade horizontal com a distância que obtivemos:
Conclusão:
Os
resultados que obtivemos foram ligeiramente inferiores aos que eram previstos
nas nossas equações, que é facilmente justificado se considerássemos as forças de atrito que são aplicadas na esfera, e também graças ao facto de os nossos métodos e instrumentos não serem 100% eficazes.
A partir dos cálculos, pode-se concluir que a energia não é totalmente conservada ao descer a calha, e que velocidade horizontal com que o projétil sai da
calha é diretamente proporcional com a distancia que este alcançará.
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