Al 1.1 Queda livre – grupo 5
Fundamentação
teórica:
Um corpo diz-se em queda livre quando é
abandonado, isto é, parte do estado de repouso, e está apenas sujeito à
interação gravitacional (nas circunstâncias em que se pode desprezar a
resistência do ar). Nestas condições diz-se que o corpo apresenta um movimento
retilíneo uniformemente acelerado (aceleração constante). A massa dos corpos
não interfere com a aceleração gravítica, o que podemos comprovar através das
leis de Newton aplicadas ao estudo do movimento de um corpo em queda livre:
Então temos:
Analisando a expressão da aceleração,
concluímos que um corpo que é abandonado na vertical consegue uma aceleração
(a) que apenas depende da massa do planeta (MT) e da distância entre
os centros de massa do corpo (m) e do planeta (d).
Dependendo do local onde o corpo é largado a
aceleração gravítica é diferente. Para Portugal, em locais próximos da superfície
terrestre, o seu valor é aproximadamente 9,8
(
).
Para determinar a aceleração gravítica na sala
de aula seguimos as seguintes etapas:
→Abandonamos duas esferas:
esfera A - metálica com a
massa de 16,45g e diâmetro 0,011m;
esfera B - plástico com a massa de 3,66g e diâmetro
0,014m.
→ Utilizando a montagem da fig.1 obtivemos os valores de
e acrescentando uma célula fotoeléctrica na
parte superior da montagem, como na fig.2, obtivemos os valores de
.
|
Fig . 2
|
|
Fig . 1
|
→A
partir da expressão
obtivemos a velocidade instantânea na posição
final e através da relação
alcançamos
a aceleração do movimento. A esfera é abandonada com a ajuda de uma máquina de
vácuo para garantir que a velocidade inicial seja 0
;então,
. Utilizando
esta expressão e valores experimentais conseguimos determinar o valor da
aceleração gravítica.
Resultados:
|
Fórmulas
|
||
|
Velocidade final
|
Média da variação do tempo
|
Aceleração gravítica
|
|
|
|
|
|
Experiência
1
|
|
|
Esfera A
|
Esfera B
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Experiência 2
|
|||
|
Esfera A
|
Esfera B
|
||
|
|
A)
|
|
B)
|
|
|
|
||
|
|
|
||
-Tabela
de resultados:
|
ESFERAS
|
MASSA
(g)
|
DIÂMETRO
(m)
|
Vinicial (ms-1)
|
|
|
Vfinal (ms-1)
|
|
|
g (ms-2)
|
|
A
|
16.45
|
0.011
|
0
|
6.631
|
0.006665
|
1.65
|
191.67
|
0.191597
|
8.6118
|
|
6.681
|
191.64
|
||||||||
|
6.682
|
191.48
|
||||||||
|
B
|
3.66
|
0.014
|
0
|
8.369
|
0.008392
|
1.67
|
201.53
|
0.201747
|
8.27769
|
|
8.403
|
201.91
|
||||||||
|
8.404
|
201.80
|
Conclusões:
A
aceleração da gravidade de um corpo em queda livre, próximo da superfície da
Terra, não depende da massa do corpo, pois, a partir dos cálculos efetuados em
A) e B) foi possível verificar que o resultado obtido experimentalmente para o
valor de g em corpos de massas diferentes (ma e mb) é
muito próximo do valor tabelado (g=9,8 m/s2 e ma →g=8,6
m/s2; mb→ g=8,3 m/s2). Os resultados obtidos experimentalmente
para o valor de g não são “verdadeiros” visto não ser possível desprezar a
resistência do ar.
Esta
diferença, ma →g=8,6 m/s2; mb→ g=8,3 m/s2
,foi causada porque a força de resistência do ar tem
maior efeito na esfera B do que na esfera A, atrasando o movimento da esfera B.
Com esta experiência pode-se concluir que a aceleração gravítica
não depende da massa dos corpos e que todos os objetos caem do mesmo modo, a
menos que a resistência do ar retarde o movimento.
Trabalho realizado por:
-Maria Inês Marques
-Odete Meneses
-Sofia Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário