A.L. 1.3 Salto para a Piscina
Grupo F
Fundamentação
teórica:
Dados:
·
Diâmetro da esfera
metal = 0,016 m
·
Massa: 16,30g
·
Altura da mesa em
relação ao solo (y0): 0,93 m
O
que acontece com o “salto para a piscina” ocorre no movimento de qualquer objeto
quando é lançado horizontalmente junto à superfície da Terra, este descreve um
trajetória semelhante a uma parábola. Um movimento horizontal é uma
sobreposição de dois movimentos:
è Movimento Retilíneo
Uniforme (eixo do x):
Apresenta uma direção horizontal e a sua
velocidade mantém-se constante, isso devido ao facto da resultante das forças
ser nula, não tendo aceleração. (x = x0+v t)
è Movimento Retilíneo
Uniformemente acelerado (eixo do y):
Apresenta uma direção vertical e, ao
contrário do M.R.U., a velocidade varia pois a Fr=Fg. Este movimento tem,
também, uma aceleração constante.
Este movimento é descrito pelo seguinte sistema de
equações:
Relação:
alcance – velocidade:
Como
se deduz facilmente, o corpo, neste caso, a esfera metálica, quanto maior for a
sua velocidade inicial maior será o seu alcance. Assim como, quanto menor for a
sua velocidade inicial, menor será o seu alcance. O alcance máximo atingido por
um corpo, pode ser calculado da seguinte forma:
Material utilizado:
- Calha flexível;
- Corpo (Neste caso uma esfera de
metal);
- Células fotovoltaicas;
- Caixa de madeira com areia
(“piscina”);
- Fita
métrica;
-
Digitímetro;
Procedimento:
1.
Mede-se o diâmetro da esfera metálica;
2.
Mede-se a altura da mesa ao solo; a
distância da mesa à caixa de madeira;
3.
Coloca-se areia na caixa de areia para
que assim que a esfera metálica cair se saiba como máximo de exatidão possível
onde a mesma caiu;
4.
Monta-se as células fotovoltaicas à
saída da calha;
5.
Através do digitímetro lê-mos o
intervalo de tempo e a velocidade com que a esfera metálica passa na calha;
6.
Assim que a esfera cai, mede-se o
alcance atingido;
7.
Repete-se o mesmo procedimento em
diferentes alturas (h=40, h=35, h=30, h=25), realizando três ensaios em cada
uma delas.
Parte Prática:
Valores obtidos nos
ensaios, relativamente a cada altura:
Cálculos:
à Velocidade em h=40:
V = d = 0,016 = 1,26 m/s
Δt 0,012706
à Velocidade em h=35:
V = d = 0,016 = 1,167 m/s
Δt 0,013711
à Velocidade em h=30:
V = d = 0,016 = 1,03 m/s
Δt 0,015535
à Velocidade em h=25:
V = d = 0,016 = 0,862 m/s
Δt
0,018566
Podemos agora cálcular as Energias Dissipadas:
Energia cinética:
Energia potencial:
Energia mecânica:
Com todos os dados obtidos foi, assim, permitido elaborarmos um gráfico
que relaciona a velocidade horizontal com a distância:
Conclusão:
Os resultados obtidos na experiência
são inferiores aos resultados previstos teoricamente, isto devido ao facto de, ao realizarmos a
experiência, desprezarmos as forças de atrito existentes. Quanto à distância,
tal e qual como era de esperar, é superior ao valor teórico devido à
resistência do ar que atrasa a chegada da esfera ao chão.
Contudo,
com esta atividade, é nos permitido concluir que o alcance do corpo depende da
altura e da sua velocidade; quanto maior for esta altura h, tanto
maior será a velocidade horizontal de saída da calha e, consequentemente, o
alcance atingido como foi
mencionado anteriormente.
Pode também concluir-se que nem toda a energia é conservada e, também, que a velocidade do corpo é diretamente proporcional à distância que o mesmo irá alcançar.












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