Questão Central: Que medidas adotar na construção de um escorrega para um aquaparque de modo que os utentes escorreguem em segurança?
Isabel Costa, Maria João, Mariana Costa, Marta Costa
Escola Secundária Francisco de Holanda
No dia 8 de Novembro, na aula de Físico Química, o Sr.º Professor Rui Vítor propôs à turma (11 CT3) uma actividade Prático – Laboratorial – AL 1.3.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
A realização desta experiência, remete-nos para a abordagem de um determinado tipo de movimento, lançamento na horizontal.
Um lançamento na horizontal precedido de queda é caracterizado por ser a junção de dois movimentos (independentes e simultâneos).
O projéctil lançado na calha irá chegar ao fim desta com uma velocidade inicial, vi , e ao abandonar a calha irá ficar sujeito apenas à acção da força gravítica. Podemos então afirmar que irão existir dois movimentos distintos, um na horizontal e outro na vertical.
§ Movimento uniforme, segundo a horizontal pois a velocidade inicial, vi , irá ser constante, visto que
§ Movimento uniformemente acelerado, segundo a vertical visto que a , e tem o sentido da aceleração, que é a do peso
O corpo que caído de um escorrega irá cair à piscina, alcançará determinada distância na horizontal, e esta será tanto maior quanto maior a velocidade inicial. Para a mesma velocidade inicial, é tanto maior quanto a altura de queda, y0 .
Estas afimações podem ser facilmente comprovadas trabalhando as equações do movimento e estabelecendo as respectivas relações. Assim, considerando o instante em que o corpo atinge o solo:
O alcance máximo atingindo pelo corpo é calculado pela expressão:
Analisando a relação anterior, conclui-se que o alcance atingido pelo corpo é directamente proporcional ao valor da velocidade de saída do escorrega e a constante de proporcionalidade é 
O movimento segundo a vertical é independente do movimento segundo a horizontal, por isso, quando desprezamos a resistência do ar o tempo que o corpo demora a cair é exatamente o mesmo que demoraria se fosse deixado cair na vertical.
Podemos considerar a acção de forças dissipativas desprezável no lançamento de queda livre, e sendo assim que este se trata de um sistema conservativo (a energia mecânica permanece constante).
RESULTADOS

Nota – Massa da Esfera = 16,40g ; Diâmetro da Esfera = 0,016m ;
§ Apresentação do Gráfico

A partir do gráfico obtivemos o declive (m) : 0,347 m.
Calculando o declive (m) teoricamente:

Cálculo da velocidade através da Lei da Conservação de Energia
CONCLUSÃO
O cálculo da velocidade de saída da esfera através das considerações energéticas foi superior ao cálculo da velocidade obtido experimentalmente, assim como o declive (erros inerentes à leitura). Isto aconteceu porque, contrariamente ao que suposemos através das conservações energéticas, o atrito existe e a esfera tinha rotação e translação e consequentemente energia cinética de rotação e de translação.
A partir da tabela podemos concluir que quanto maior é a altura, relativamente à mesa onde se deixa cair a esfera, maior é a velocidade.
O alcance (x) de um corpo lançado na horizontal é tanto maior quanto maior é a velocidade inicial de lançamento. Para a mesma velocidade inicial, é tanto maior quanto maior é a altura de queda (y0).
O objectivo final da experiência era identificar o que influência o lugar de aterragem do corpo. Com o decorrer da actividade, constatámos que estas variáveis irão ser a altura de onde parte o utente, pois irá influenciar directamente a velocidade à saída do escorrega, e quanto maior a velocidade maior o alcance atingido, então está implícito outra grandeza que irá influenciar o alcance do utilizador, a velocidade à saída do escorrega, v0x, quanto maior esta for maior será o alcance do corpo. Outra variável que irá afectar a posição atingida será o material de que é feito pois, isto irá provocar maior ou menor força de atrito afectando a velocidade com que chega à calha, provocando consequentemente maior ou menor alcance.