AL 1.2 Será
necessária uma força para que um corpo se mova?
Isabel Costa, Maria João, Mariana Costa,
Marta Costa
Escola Secundária Francisco de Holanda
No dia 5 de Novembro, na aula de
Físico Química, o Sr.º Professor Rui Vítor propôs à turma (11 CT3) uma
actividade Prático – Laboratorial – AL 1.2.
Mesmo quando o
carrinho está em repouso existem forças a actuar sobre ele, pois o facto de o
carrinho não se mover significa que nenhuma das forças a que está sujeito é
dominante, isto é, a força
normal e a força gravítica têm a mesma direcção, sentidos opostos, o
mesmo ponto de aplicação e a mesma intensidade, daí a resultante do sistema de
forças ser nula.
Para que o carrinho
entre em movimento é necessário ser aplicada uma força com intensidade
superior que a força de atrito, desta
forma a resultante destas duas forças já
não é nula, tem a direcção e o sentido do movimento, ou seja, verifica – se uma
variação de posição e velocidade no decorrer do tempo. Neste sentido havendo
uma variação da velocidade implica haver aceleração.
Esquema de montagem
ILUSTRAÇÕES
| Montagem final |
![]() |
| Posições ocupadas pela células fotoeléctrica |
![]() |
| Peso utilizado |
CONCLUSÃO
Tivemos o cuidado de usar um fio de comprimento tal que
permitisse que o corpo embatesse no solo, antes de o carrinho chegar ao fim da superfície horizontal, para que, a partir de um determinado instante, a força
exercida pelo fio sobre o carrinho fosse nula.
O resultados obtidos não correspondem com os resultados
que pretendíamos obter, pois era suposto identificarmos dois tipos de movimento
do carrinho:
- Movimento uniformemente acelerado – antes de
o bloco (peso) cair no chão;
- Movimento uniforme – quando a resultante das
forças é nula, comprovando assim a 1ª Lei de Newton ou Lei da Inércia;
Antes do
embate do corpo suspenso com o solo, actuavam sobre o carrinho a força gravítica, a força exercida pela superfície de apoio (reacção normal) e a força
exercida pelo fio. Depois do embate do corpo com o solo, continuaram a actuar
sobre o carrinho a força gravítica e a força exercida pela superfície de apoio. Depois do
embate do corpo com o solo, embora a resultante das forças exercidas sobre o
carrinho fosse nula, o carrinho continuou em movimento. Conclui-se assim que, apesar da resultante do sistema de forças que actua no carrinho ser
nula, o carrinho mantém-se em movimento. Portanto não é necessária uma força para
que um corpo se mantenha em
movimento.


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