segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SATÉLITES GEOSTACIONÁRIOS

 

A expressão ‘’geoestacionária’’ evoluiu a partir do facto de que este tipo de satélite parecer praticamente parado no céu, como observado por uma pessoa sobre a superfície da Terra. O caminho orbital de um satélite geoestacionário é chamado o Cinturão de Clarke, em homenagem a Arthur C. Clarke.

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Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite geoestacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular. Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte dos satélites não são geoestacionários e descrevem várias órbitas por dia. A órbita dos satélites pode ser determinada pela altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que lhes é aplicada. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade angular.

Condições de lançamento de um satélite

Para que um satélite seja colocado em órbita é necessário lançá-lo conjuntamente com um foguetão, a partir de uma posição conveniente situada à superfície da Terra. No lançamento de um satélite provoca-se a conversão de energia química em energia potencial gravítica e em energia cinética. O foguetão utilizado no lançamento deve abandonar o satélite no espaço com energia suficiente de modo a que este possa descrever uma trajetória circular com centro no centro da Terra, isto é, tal que a força gravitacional tenha uma direção que, em cada instante, seja perpendicular à da velocidade.

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Aplicações dos Satélites Geostacionários

Comunicações –  Permitem que estações de rádio, televisão, telemóveis e Internet recebam informação em direto de vários pontos do globo.

Observação meteorológica  – Permitem estudar a evolução de tornados e de furacões e prever a área por eles abrangida.

Análise ambiental - São muito úteis para verificar alterações na superfície terrestre, por exemplo, identificando as extensões de área ardida, para determinar as emissões de CO2 para a atmosfera, para acompanhar a evolução do buraco da camada de ozono e para detectar variações de temperatura dos oceanos.

Fins militares - Permitem vigiar zonas tidas como perigosas do ponto de vista militar, antever ataques e estudar a movimentação de tropas.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=R1RNvtQ48DU

Primeiro Satélite Geoestacionário Brasileiro


Cade aprova criação de empresa responsável pelo satélite geoestacionário brasileiro


"O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quinta-feira a associação entre a Telebras e a Embraer para a constituição da Visiona, a empresa brasileira que vai levar a frente o lançamento do satélite geoestacionário nacional. A operação, aprovada sem restrições, foi notificada ao Conselho devido ao valor de faturamento das duas empresas. A Visiona poderá atuar no Brasil e no exterior em atividades de pesquisa, desenvolvimento, fabricação, operação e comercialização de satélites.
O satélite geoestacionário tem previsão de lançamento para o final de 2014 com objetivos de defesa nacional e atendimento ao Programa Nacional de Banda Larga para levar internet a áreas remotas do país. "

Em, Revista eletronica do ministério das comunicações

 Quinta, 01 Novembro 2012 14:29





Grupo 4

Satélites Geoestacionários

1º Vídeo
 
 
 
2º Vídeo

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


AL 1.2. SERÁ NECESSÁRIA UMA FORÇA PARA QUE UM CORPO SE MOVA?
Data: 8/11/20012

Troço
Ponto
Distância (m)
Velocidade
Tipos de movimento
I
A
0,14
0,005540
0,005679
1,760873≈1,8
Movimento uniformemente acelerado
0,005660
0,005837
B
0,50
0,003926
0,004019
2,4879952,5
0,004106
0,004026
C
1,05
0,003394
0,003583
2,7909572,8
Movimento uniformemente retardado
0,003533
0,003277

 

 

 
 
 
 
 
Para determinarmos a velocidade utilizamos a seguinte fórmula:
 
 
(formula)
 
(gráfico1)
 
 
 
O movimento descrito pelo carrinho, em A e B, é o movimento uniformemente acelerado devido à ação da massa suspensa sobre o carrinho. Já em C o movimento é uniformemente retardado pois a esta distância há um momento em que a massa suspensa deixa de exercer força sobre o carrinho e neste apenas está a atuar a força de atrito, no sentido contrário ao movimento, o que o torna retardado. O gráfico que nós obtivemos não corresponde ao que devia ter dado. Achamos que essa anomalia se deve ao facto de entre os pontos B e C haver uma grande distância (0,55 m) em que não se mediu a velocidade. Consequentemente o tipo de movimento entre os pontos B e C aparenta ser movimento uniformemente acelerado quando na verdade há um ponto intermédio (D) onde a velocidade é maior do que todos os outros (velocidade máxima que o corpo atinge, no instante antes da massa suspensa cair ao chão), o que torna o movimento de D a C uniformemente retardado. O gráfico 2 pretende demonstrar os 4 pontos que tornariam o gráfico mais viável.
 
(gráfico2)
(fotografia)
 
Conclusões:
No decorrer da experiência podemos observar dois movimentos:
  enquanto a massa suspensa não tocar o chão, o carrinho tem m.r.u.a. este explicado pela 2ª lei de Newton (F=mxa): se a resultante das forças que atua num corpo for constante e não nula, ele irá adquirir uma aceleração constante na direção e sentido da força.
2º quando a massa toca no chão, o carrinho irá mover-se com m.r.u. (se não existir atrito) ou m.r.u.r. (se existir atrito) esta foi a situação da nossa experiência que podemos comprovar através dos valores obtidos e registados nos gráficos.
 O m.r.u. é explicado pela 1ª lei de Newton: um corpo quando sujeito a um sistema de forças cuja resultante é nula tem tendência devido à inércia a manter-se no estado em que está, isto é permanecerá parado, estiver parado ou continuará o movimento mantendo a velocidade que tinha.
Em relação à pergunta “Será necessária uma força para que um corpo se mova?” a resposta é sim se pretender um m.r.u.v. (acelerado ou retardado), mas não é necessário aplicar uma força para que um corpo se mova com movimento uniforme pois este continuará o movimento com velocidade constante (inércia).
 
G5
 
 

AL 1.2 Será necessária uma força para que um corpo se mova?

Na passada segunda-feira (dia 5 de Novembro) realizamos a Atividade Laboratorial 1.2, onde observamos diferentes movimentos que (neste caso) o carrinho realizava em diferentes posições.

 

Ilustração:

 

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  (Fig. 1 - Marcas das diferentes posições para medir a velocidade)

 

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  (Fig 2 - Esquema de montagem da experiência)

 

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                (Fig. 3 - Carro utilizado na experiência)

 

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   (Fig. 4 - peso utilizado na experiência)

 

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           (Fig. 5 - Carro da experiência em movimento)

 

 

Resultados:

Tabela:

tabela

 

Gráfico:

graf

 

Conclusão:

Com a realização desta atividade laboratorial e face aos resultados obtidos concluímos, que a velocidade aumentou antes do peso atingir o chão, isto é, através do gráfico, constatamos que do primeiro ponto ao segundo, do ponto A ao ponto B, respectivamente, a velocidade aumentou, e do ponto B ao terceiro (ponto C), constamos que houve um ligeiro aumento da velocidade, pois o aumento da velocidade neste último trajeto, não foi tão grande como no anterior. Este ligeiro aumento de velocidade, do ponto B ao ponto C, deveu-se à força de atrito nele aplicado, pois como é uma força contrária ao deslocamento, faz com que a velocidade do carro vá diminuindo, ou seja, que o aumento da velocidade vá diminuindo até que a velocidade se torne nula e o corpo acabe por parar. Desta forma, contrariamos o que é enunciado na 1ª Lei de Newton (um corpo mantém-se em repouso ou em movimento rectilíneo e uniforme se a resultante de todas as forças que nele atuam for nula), pois se está lei fosse válida para esta experiência, o nosso gráfico velocidade-tempo, teria uma velocidade linear até chegar ao ponto onde o peso deixa de exercer força, e mais tarde, a velocidade seria constante no resto do percurso.

No entanto os resultados da nossa experiência não eram os esperados, como por exemplo:

  • Como atuam várias forças em simultâneo, a resultante delas é nula, logo a aceleração é nula:

                                                   clip_image002

O estado de movimento adquirido pela partícula depende das condições iniciais (lei da inércia).

  • A aceleração adquirida pela partícula é diretamente proporcional à força que é aplicada:

                                                              clip_image006

Aqui, o vetor aceleração tem de conter mesmo sentido e aceleração que o vetor força, e o seu módulo é o quociente entre a intensidade da força aplicada e a massa da partícula (lei fundamental da dinâmica).

domingo, 11 de novembro de 2012

AL 1.2 Grupo 6

AL 1.2 Será necessária uma força para que um corpo se mova?

Isabel Costa, Maria João, Mariana Costa, Marta Costa
Escola Secundária Francisco de Holanda

No dia 5 de Novembro, na aula de Físico Química, o Sr.º Professor Rui Vítor propôs à turma (11 CT3) uma actividade Prático – Laboratorial – AL 1.2.

Mesmo quando o carrinho está em repouso existem forças a actuar sobre ele, pois o facto de o carrinho não se mover significa que nenhuma das forças a que está sujeito é dominante, isto é,  a  força  normal e a força gravítica têm a mesma direcção, sentidos opostos, o mesmo ponto de aplicação e a mesma intensidade, daí a resultante do sistema de forças ser nula.
Para que o carrinho entre em movimento é necessário ser aplicada uma força com intensidade superior  que a força de atrito, desta forma a resultante destas duas forças  já não é nula, tem a direcção e o sentido do movimento, ou seja, verifica – se uma variação de posição e velocidade no decorrer do tempo. Neste sentido havendo uma variação da velocidade implica haver aceleração.

Esquema de montagem

 


 
 
 
 


          ILUSTRAÇÕES

Montagem final


Posições ocupadas pela células fotoeléctrica


Peso utilizado

CONCLUSÃO
Tivemos o cuidado de usar um fio de comprimento tal que permitisse que o corpo embatesse no solo, antes de o carrinho chegar ao fim da superfície horizontal, para que, a partir de um determinado instante, a força exercida pelo fio sobre o carrinho fosse nula.
O resultados obtidos não correspondem com os resultados que pretendíamos obter, pois era suposto identificarmos dois tipos de movimento do carrinho:
-   Movimento uniformemente acelerado – antes de o bloco (peso) cair no chão;
-  Movimento uniforme – quando a resultante das forças é nula, comprovando assim a 1ª Lei de Newton ou Lei da Inércia;
Antes do embate do corpo suspenso com o solo, actuavam sobre o carrinho a força gravítica, a força exercida pela superfície de apoio (reacção normal) e a força exercida pelo fio. Depois do embate do corpo com o solo, continuaram a actuar sobre o carrinho a força gravítica e a força exercida pela superfície de apoio.  Depois do embate do corpo com o solo, embora a resultante das forças exercidas sobre o carrinho fosse nula, o carrinho continuou em movimento. Conclui-se assim que, apesar da resultante do sistema de forças que actua no carrinho ser nula, o carrinho mantém-se em movimento. Portanto não é necessária uma força para que um corpo se mantenha em movimento.